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Estado deve promover o leilão do Bloco 2 de rodovias em outubro

Sexta, 11 de Abril de 2025
Estado deve promover o leilão do Bloco 2 de rodovias em outubro

O Governo do Estado pretende realizar até outubro o leilão das rodovias do Bloco 2 da concessão rodoviária, com o objetivo de assinar o contrato com a nova concessionária até o fim de 2025 e iniciar as obras de requalificação em 2026. A informação foi confirmada pelo secretário da Reconstrução do RS, Pedro Capeluppi, ao lado do governador Eduardo Leite, durante entrevista após reunião com lideranças do Vale do Taquari, no Palácio Piratini, nesta sexta-feira (11).

Segundo Capeluppi, o cronograma busca dar agilidade ao processo para garantir os benefícios esperados com a concessão. O governador, por sua vez, anunciou que haverá redução na tarifa teto do sistema free flow, inicialmente projetada em R$ 0,23 por quilômetro. “Não será R$ 0,23; terá que ser menor”, garantiu Leite.

O Bloco 2 contempla as rodovias ERS-128, ERS-129, ERS-130 e RSC-453 (Vale do Taquari), além da ERS-135, ERS-324 e BR-470 (Norte do Estado). O critério principal do leilão será o maior desconto no valor por quilômetro rodado. Mesmo com a redução da tarifa, o Estado manterá o aporte de R$ 1,3 bilhão. “Não vamos diminuir o aporte proporcionalmente ao desconto”, afirmou o governador.

Leite também afirmou que a localização dos pórticos de cobrança eletrônica poderá ser revista. O sistema free flow prevê 24 pórticos, sendo oito (ou nove, considerando Venâncio Aires) no Vale do Taquari. A revisão ganhou força após questionamento sobre a instalação de um pórtico na nova ponte da ERS-130, entre Lajeado e Arroio do Meio — recém-inaugurada após a destruição na enchente de maio de 2024. A cobrança ali poderia sobrecarregar a ponte de ferro, usada emergencialmente nos últimos meses.

“Tudo pode ser analisado. A prioridade foi instalar os pórticos próximos às divisas municipais, mas isso pode ser ajustado”, disse Leite, que também defendeu o modelo eletrônico por ser mais justo e eficiente. “Com mais pórticos, mais pessoas pagam proporcionalmente ao trecho usado. Isso reduz o valor para todos”.

Por fim, Leite reforçou que a concessão é essencial para o desenvolvimento regional. “Não se trata de ter ou não pedágio, e sim de viabilizar bilhões em investimentos que o Estado não consegue fazer sozinho. É mais segurança, fluidez, menos acidentes e mais capacidade de atrair investimentos”. A expectativa do governo é que, encerrada a fase de consulta pública, as definições finais sejam ajustadas em até 30 dias, com nova rodada de diálogo com as lideranças regionais antes do leilão.

TEXTO – José Raimundo Tramontini
FOTO - Marcelo Camargo/Agência Brasil

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