
Segundo o Comando Militar do Sudeste, as 21 metralhadoras foram furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo. O sumiço dos armamentos foi notado durante uma inspeção, realizada na última terça-feira (10/10). As armas são consideradas "inservíveis", ou seja, foram recolhidas para manutenção. Toda a tropa, composta por 480 militares, está recolhida no quartel para contribuir com o curso da investigação. O Exército brasileiro investiga o caso. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que as polícias Militar e Civil do estado estão mobilizadas para auxiliar na localização das metralhadoras e na identificação dos responsáveis pelo furto. Há o temor de que os armamentos sejam destinados ao crime organizado. Treze das 21 metralhadoras furtadas são do calibre .50, armamento pesado capaz de atingir alvos a 3 km de distância e de derrubar aeronaves. As outras oito armas são fuzis FAL – Fuzil Automático Leve, armamento que dispara munição 765. O ministério do Exército e4stá ouvido os aquartelados e emitiu nota onde afirma que: "Por meio do Muralha Paulista, estão sendo analisados registros digitais sobre veículos e pessoas nas vias próximas e de acesso ao local do crime com o objetivo de identificar alguma anormalidade de interesse policial".
TEXTO – José Raimundo Tramontini
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