Palestrante abordou felicidade e espiritualidade no Encontro das Mulheres

Após dois anos de hiato em decorrência da pandemia, o Encontro de Mulheres promovido pela Cooperativa Dália Alimentos, retornou nesta quarta-feira, dia 22 e abordou o tema “Em busca da felicidade”. O evento iniciou às 10h 30min e reuniu cerca de 500 mulheres no auditório do Sicredi Região dos Vales em Encantado.
No discurso de abertura do evento, o vice-presidente, Pasqual Bertoldi, lembrou que, sendo filho de sócio fundador da Dália, desde cedo entendeu a importância do cooperativismo e ainda, ressaltou sobre a importância de pertencimento desse sistema de cooperação. "Precisamos valorizar a Dália, pois se trata da nossa cooperativa. Portanto, essa valorização de nossa parte, enquanto associado, é lembrar que os complexos industriais nos setores de suínos, lácteo e avícola, são nossos também, pois construímos essa estrutura junto com a Dália”, reiterou.
Pasqual ainda refletiu sobre os momentos de incertezas, períodos de intempéries na economia mundial e a espiritualidade. “Sabemos que estamos passando por tempos difíceis. São fatores que afetam diretamente a agropecuária. Primeiro foi a pandemia causada pela covid-19, no qual ainda não terminou. Depois tivemos a estiagem e agora, uma guerra no leste europeu que tem influenciado a economia mundial. Mas tudo isso, serve para nos fazer fortes em todos os sentidos, principalmente, em não nos deixar abatermos e nem sermos pobres espiritualmente. A riqueza não está somente no bem material, mas em sermos ricos no âmbito espiritual”, relaciona.
Além disso, o vice-presidente falou sobre as responsabilidades de ter posicionamento ético e que, pessoas omissas diante da injustiça são coniventes com a maldade. "No papel de liderança, somos cobrados não pelo que fizemos, mas sim pelo que não fizemos. Precisamos fortalecer princípios éticos, familiares e espirituais", reforça.
Importância de ser amado
O palestrante Jorge Trevisol, formado em psicologia, teologia e filosofia, abordou a compreensão interior e a ressignificação dos acontecimentos. “A nossa alma não se alegra com coisas que sejam feitas para ela, mas se completa quando compreendemos os sentidos das coisas que fazemos”, reflete.
Se tratando do nosso ser interior, o psicólogo ainda revela a origem de algumas doenças. “As pessoas enlouquecem ou adoecem não pelas coisas que vivem, mas pelas coisas que viveram e não compreenderam”, reafirma.
“A pobreza da mente, faz a gente se apegar àquilo que não é verdade. Nossa mente é capaz de nos auto-desprezar, mas isso é mentira, pois todos nós temos algum propósito, afinal, se estamos vivos é porque o mundo precisa de nós”, revela Trevisol.
Para ele, a beleza não depende não exterior, mas de ser feliz interiormente. “Cultivar uma boa espiritualidade, só se faz sabendo que somos amados”, frisa. Trevisol ainda relata a importância de ressignificar os acontecimentos diários e que o desconforto conduz a uma autocompreensão de cada pessoa.
TEXTO - DÁLIA/Assessoria de Imprensa
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