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PF cumpre mandados de busca e apreensão nas cidades de Lajeado e Estrela

Quinta, 12 de Dezembro de 2024
PF cumpre mandados de busca e apreensão nas cidades de Lajeado e Estrela

Nesta quinta-feira (12), a Polícia Federal realizou a segunda fase da Operação Rêmora, que investiga um suposto esquema de corrupção envolvendo a empresa Smart Tecnologia em Comunicações, o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Rio Taquari (Consisa VTR) e a Prefeitura de São Leopoldo, no Vale do Sinos.

Durante a operação, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de valores em contas vinculadas a nove investigados, incluindo pessoas físicas e jurídicas. Em alguns casos, os bloqueios ultrapassam R$ 2 milhões.

As ordens judiciais foram emitidas pela 5ª Vara Federal de Novo Hamburgo/RS e executadas em várias cidades do Rio Grande do Sul: Porto Alegre, São Leopoldo, Lajeado, Estrela, Morro Reuter e Picada Café.

A investigação está sob a responsabilidade da Delegacia de Combate à Corrupção e Crimes Contra o Sistema Financeiro (Delecor), liderada pelo delegado Wilson Klippel Cicognani Filho. Entre os alvos desta fase estão o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, Carlos Rafael Mallmann; Marcelo Augusto Mallmann, servidor em comissão no gabinete do governador Eduardo Leite; e Cliver André Fiegenbaum, diretor administrativo e financeiro da Metroplan. Ressalta-se que os três não ocupavam cargos no governo estadual no período dos fatos investigados. Embora Ricardo Giovanella, proprietário da Smart Tecnologia, seja alvo da operação, ele não figura entre os investigados desta fase.

A apuração teve início a partir de informações divulgadas pela imprensa e relatórios do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE/RS). Foi identificado que a empresa investigada havia sido contratada por várias prefeituras do estado por meio de adesões a Atas de Registro de Preços de 2021 e 2022. Indícios apontam que os processos licitatórios foram direcionados para favorecer a empresa.

A Operação Rêmora também investiga crimes contra a Administração Pública, incluindo corrupção passiva por parte de agentes públicos e corrupção ativa por integrantes da empresa beneficiada, em um esquema que teria frustrado a competitividade dos processos de licitação.

TEXTO – José Raimundo Tramontini
FOTO – Divulgação/PF

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