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Socialite carioca acusa ex-motorista de mantê-la presa por 10 anos

Segunda, 29 de Abril de 2024
Socialite carioca acusa ex-motorista de mantê-la presa por 10 anos

A mulher diz que contratou o homem como motorista, já ele, alega que os dois viviam um relacionamento amoroso, existindo uma escritura de união estável registrada em 2021. O endereço é Copacabana, uma das praias mais famosas do mundo. Mais especificadamente, em um dos prédios mais emblemáticos do Rio de Janeiro: o Edifício Chopin, vizinho do Copacabana Palace, hotel histórico e suntuoso na Zona Sul da cidade.

É nesse endereço que vive a socialite Regina Lemos Gonçalves (88). O que até então ninguém sabia é que as janelas escuras do apartamento luxuoso escondiam mais do que a intimidade dos moradores. Depois de quatro meses fora, Regina voltou ao imóvel de mil metros quadrados, decorado com obras de arte, peças exclusivas e objetos de colecionador.

Ela é viúva e não tem filhos. Ela já era rica e herdou uma fortuna bilionária quando o marido morreu, há 30 anos. Nestor Gonçalves era fazendeiro e empresário. Chegou a ser dono do parque gráfico que produzia os baralhos Copag — muito populares no Brasil.

Regina era conhecida por dar festas extravagantes, mas deixou de ser vista nas áreas comuns do prédio nos últimos dez anos, o que fez vizinhos e amigos ficarem preocupados.

Eles fizeram uma denúncia anônima sobre o sumiço ao Ministério Público do Rio em maio de 2022. Na época, disseram que tentaram em vão entrar em contato com Regina. Afirmaram que os telefones dela eram usados e sempre atendidos por José Marcos Chaves Ribeiro. E que em ligações ou pessoalmente ele sempre respondia com negativas evasivas, alegando doença para não falarem diretamente com ela. Regina diz que José Marcos a isolava. A dona Regina, como os moradores tratam a socialite, diz que contratou José Marcos como motorista em 2010. "Ele era apenas um chofer, e um chofer sem condições." À Justiça, ele disse que era mais do que isso.

Conforme os familiares, nestes 10 anos o patrimônio teria sido dilapidado, inclusive os cinco cofres existentes no apartamento estavam vazios. Na época do falecimento de Nestor Gonçalves, eles continham mais de US$ 15 milhões em joias e diamantes.

TEXTO – José Raimundo Tramontini/G1
FOTO - Divulgação

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