Livro “Família CRESTANI, da Itália ao Brasil são 134 anos” será lançado neste sábado

No dia 29 de janeiro, a partir das 15h, haverá o lançamento do livro “Família Crestani, da Itália ao Brasil são 134 anos”. O evento, organizado pelo escritor Adenor Chrestani, será realizado no Restaurante e Pizzaria Sabor Brescianense, de Nova Bréscia.
A obra conta a história das famílias da segunda geração: Crestani, Devitte, Spezzatto, Meneguini, Broch, Guerra e Bagatini, além de outras gerações, como Fachini, Daltoé, Valduga, Casaril, Valgoi, Dos Passos, Valer, Daroit, De Conto, Pittol, Fontana, Viecceli, Peccini, Camini, Dalpian, Conte, Mânica, Berti, Cadore, Borghette, Fortunatto, Festa, Pagnoncelli, Lorenzon, Comunello, Bouvie, Franciozi, Pagliarini, Pretto, Franceschetti, Pasenato, Begnini, Rizzardi e Ferronatto.
São 608 páginas, que contém entrevistas realizadas com mais de quatro mil pessoas e 180 fotos de famílias. O material tem como objetivo principal fazer a genealogia da Família de Giacomo Crestani e Maria Luigia Lorenzin, que chegou ao Brasil em 1885, vindo do Vêneto, na Itália.
O material é composto por um breve histórico sobre a Itália (berço dos bisavós); uma síntese da imigração italiana no Brasil; algumas fotos dos Encontros da Família Crestani no Brasil e na Itália; outras famílias Crestani, encontradas no Projeto Imigrantes e Arquivo Nacional; relação de Vapores/Navios que partiram da Itália entre 1882 a 1890 e do Archivo di Stato Vicenza, onde tem muitos nomes de Crestani que chegaram ao Brasil.
Em entrevista para o Jornal do Meio-Dia da Rádio Encantado, Chrestani, explicou a motivação para escrever o livro. “Meu pai conhecia a maior parte dos parentes, mas ele faleceu. Na casa do meu avô comecei a vasculhar as fotos da família e surgiu a ideia de fazer um levantamento dessas famílias, já que meu pai falava tanto delas”, conta. “A pesquisa sobre o avô iniciou 2006. Em 2007 pensei em expandir para os oito irmãos dele, sendo que cinco residem no Vale do Taquari: em Encantado, Nova Bréscia e Pouso Novo. O livro ficou pronto em 2019”, explica.
Chrestani relata que seu bisavô veio da Itália em 1885, junto com a esposa, três filhos e se instalou em Garibaldi. “Foi um trabalho gratificante fazer a genealogia dos avós. Imagina como eles sofreram quando vieram para cá, naqueles navios, em porões. Vieram para o Brasil, porque as condições eram precárias e o governo brasileiro pagou a passagem para muitos deles, já que aqui precisavam de mão de obra. Inicialmente ficaram em São Paulo, mas como estavam sendo usados como escravos, vieram para o Rio Grande do Sul”, relata.
Texto - Elisangela Favaretto
Foto - Divulgação