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Capes investe em estudos e pesquisas para enfrentamento da Covid-19

Quinta, 12 de Novembro de 2020
Programa contará com um investimento de R$ 200 milhões ao longo de quatro anos

 

O Brasil vem trabalhando no enfrentamento ao coronavírus em diversas áreas de atuação. Além da saúde, estão sendo feitos investimentos em ciência, tecnologia e inovação e também em pesquisa tecnológica e acadêmica.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) conta com o Programa de Combate a Epidemias. -É um conjunto de ações de apoio a projetos de pesquisa e formação de recursos humanos para enfrentarmos a Covid-19 e, ao mesmo tempo, estudarmos temas correlatos a endemias e epidemias-, ressalta o presidente da Capes, Benedito Aguiar.

O programa tem duas dimensões: Ações Estratégicas Emergenciais Imediatas e Ações Estratégicas Emergenciais Induzidas em Áreas Específicas. O presidente da Capes explicou que o programa, lançado em abril de 2020, contará com um investimento de R$ 200 milhões ao longo de quatro anos.

-Serão distribuídas 2.600 bolsas de estudo em diversas áreas do conhecimento. E esse programa está estruturado em duas dimensões: uma de ações estratégicas imediatas através da qual nós destinamos bolsas diretamente aos programas de pós-graduação, aqueles programas que já atuavam direta ou indiretamente, em áreas correlatas à Covid-19. E depois lançamos três editais voltados para assuntos específicos ao contexto atual-, explica Aguiar.

Publicações

A iniciativa da Capes deixa o Brasil entre os países com mais publicações sobre o tema. São 4.029 estudos, ocupando o 11º lugar na lista mundial. De acordo com a Capes, os líderes de publicações sobre o assunto são Estados Unidos, com 34.129, China (15.990) e Reino Unido (14.724). Entre as instituições brasileiras, a primeira colocada é a Universidade de São Paulo (USP), com 729, seguida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que contabiliza 261, e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 237.

Editais

A elaboração dos três editais envolveu cerca de 1.300 pesquisadores de todo o país em 42 instituições diferentes de ensino superior e instituto de pesquisa. -Tivemos uma mobilização muito grande da comunidade científica para atender as demandas colocadas sobretudo nesses três editais-, afirma Benedito Aguiar.

-A nossa avaliação até o momento é que estamos avançando muito no desenvolvimento científico e tecnológico de prevenção e de combate à Covid-19, com a participação muito grande dos nossos pesquisadores espalhados por todo o país-, completa.

Edital 1 – sobre epidemias

O objetivo é apoiar projetos de pesquisa e formação de recursos humanos altamente qualificados, em programas de pós-gradução, voltados ao enfrentamento da Covid-19 e em temas relacionados a endemias e epidemias típicas no país.

-O primeiro edital foi voltado para estudos gerais, mapas epidemiológicos, os vetores principais relacionados com a epidemia envolvendo áreas do conhecimento não só da saúde, mas também da bioengenharia, da bioinformática. Um edital multidisciplinar-, sinaliza Aguiar.

Edital 2 – fármacos e imunologia

Apoia projetos de pesquisa científica e tecnológica e formação de recursos humanos altamente qualificados, voltados exclusivamente ao combate à Covid-19, com foco no estudo de fármacos, vacinas, produtos imunológicos e temas correlatos.

Edital 3 – Telemedicina e análise de dados médicos

Com o objetivo de promover o desenvolvimento científico e tecnológico e inovações, o terceiro edital é voltado para procedimentos e inovações tecnológicas em telemedicina e análise de dados médicos que auxiliem o enfrentamento à Covid-19 e temas correlatos.

Texto: Governo do Brasil
Foto: Reprodução/Google

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