A publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, está desaparecida desde o último dia 20 de junho no Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto da Indonésia. Ela realizava uma trilha de três dias quando, segundo relatos da imprensa local e de familiares, teria sido deixada para trás pelo guia após demonstrar sinais de exaustão.

De acordo com informações divulgadas oficialmente, Juliana teria sofrido uma queda durante o trajeto e não conseguiu continuar. O guia que a acompanhava seguiu adiante com o restante do grupo, e ela não foi mais vista desde então.

Equipes de busca e resgate atuam na região desde o desaparecimento, mas enfrentam dificuldades impostas pelo terreno montanhoso, pela alta altitude e pelas condições climáticas adversas. A presença de neblina densa e chuvas tem prejudicado a visibilidade e dificultado as operações, especialmente durante a noite.

Familiares de Juliana, que acompanham as buscas à distância, expressaram preocupação com a continuidade das atividades turísticas no local. Eles criticam a decisão das autoridades locais de manter o parque aberto, permitindo a circulação de visitantes na mesma trilha onde a brasileira desapareceu.

“Enquanto Juliana precisa de socorro, não sabemos o estado de saúde dela! Ela continua sem água, comida e agasalho há três dias!”, diz uma publicação feita no Instagram por um perfil criado para acompanhar os esforços de resgate.

A BBC News entrou em contato com a família de Juliana e com a administração do Parque Nacional do Monte Rinjani, mas até o momento não houve novos esclarecimentos oficiais sobre o andamento das buscas ou sobre a atuação dos responsáveis pelo passeio. Com informações da BBC News.

TEXTO – José Raimundo Tramontini
FOTO – Redes Sociais