A eleição presidencial nos EUA é assunto desta terça-feira (5), nos principais meios de comunicação no mundo. As manchetes mostram que Kamala Harris e Donald Trump chegam ao dia decisivo tecnicamente empatados nas pesquisas, no que se projeta a disputa mais acirrada da História, marcada pelo temor de contestação.
As matérias explicam que o pleito é indireto. Cada Estado tem direito a um determinado número de delegados, a partir das urnas. O eleito precisa obter 270 cadeiras. Até o momento, a democrata soma 226 e o republicano, 219. Restam 93, em sete unidades cuja preferência costuma oscilar.
Pouco mais de 78 milhões de pessoas votaram antecipadamente. A apuração começa na noite de hoje, sem previsão de quando o vencedor será indicado. Como fez em 2020, Trump deve se declarar vitorioso independentemente da contagem. Se for derrotado, há incertezas e a expectativa é de um período conturbado.
As reportagens acrescentam que as consequências do sufrágio vão além do território estado-unidense. Assim como a situação econômica interna e o risco de deterioração das instituições democráticas, os efeitos influenciam ainda o contexto geopolítico das guerras no Oriente Médio e na Ucrânia, multiplicando a preocupação.
TEXTO – José Raimundo Tramontini
FOTO – Redes Sociais