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Adolescente mata a avó e fere o avô após ser impedido de usar o celular

Segunda, 30 de Junho de 2025
Adolescente mata a avó e fere o avô após ser impedido de usar o celular

Um adolescente de 13 anos foi apreendido na última semana na zona rural de Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná, após assassinar a própria avó com cinco tiros no peito e ferir o avô com um disparo nas costas. O crime chocante ocorreu dentro da residência da família, em uma área rural do município, e teria sido motivado pela proibição do uso do celular por parte dos avós.

De acordo com a Polícia Civil do Paraná e com a Secretaria da Segurança Pública (SESP), o garoto, que era criado pelos avós desde os sete anos de idade, teria se irritado com a decisão dos responsáveis de restringir o acesso ao aparelho, após constatarem que ele estaria acessando conteúdos impróprios para sua faixa etária.

A sequência do crime teve início quando o adolescente arrombou um baú onde estava guardada uma arma de fogo — um revólver calibre .357 Magnum, devidamente registrado e pertencente a um tio. Ele então realizou os disparos contra os avós: primeiro, atingiu o avô pelas costas; depois, disparou cinco vezes no peito da avó, que não resistiu e morreu no local.

Apesar de baleado, o avô conseguiu reagir e entrou em luta corporal com o neto, conseguindo desarmá-lo. O adolescente, em seguida, fugiu para uma área de mata próxima, dando início a uma operação conjunta entre as Polícias Civil e Militar para localizá-lo.

A busca durou algumas horas e terminou com a apreensão do menor, que foi encontrado nas imediações ainda na mesma região. Ele foi conduzido à delegacia e permanece detido, à disposição da Justiça.

O delegado Ricardo Moraes Faria, chefe da 19ª Subdivisão Policial de Francisco Beltrão, informou que o adolescente responderá por ato infracional análogo aos crimes de homicídio qualificado (consumado) e tentativa de homicídio. “O que foi apurado até o momento, com base em testemunhas e evidências, é que a motivação foi fútil. Ele ficou extremamente irritado após os avós tomarem o celular dele”, declarou o delegado.

A investigação já está em fase avançada, com todos os documentos pertinentes encaminhados ao Ministério Público e ao Poder Judiciário. A Polícia Civil também avalia a conduta do responsável legal pela guarda da arma, uma vez que o acesso do menor ao revólver foi facilitado pela ausência de segurança adequada no armazenamento do armamento. Com informações da UOL.

TEXTO – José Raimundo Tramontini
FOTO – Ilustrativa/Isac Nobrega/PR

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