
Um homem de 36 anos foi vítima de uma agressão a faca na noite de sábado (12), após um desentendimento com uma vizinha, no bairro Santo Antônio, em Lajeado, no Vale do Taquari. O crime ocorreu por volta das 23h30, em um conjunto de residências multifamiliares localizadas em uma área residencial da cidade.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) no domingo (13), a vítima relatou que a agressora é moradora de um condomínio vizinho e teria o atacado com uma faca após uma discussão verbal que rapidamente escalou para a violência física. A motivação exata ainda está sendo apurada, mas teria origem em desavenças anteriores entre os envolvidos, possivelmente ligadas a desentendimentos rotineiros na convivência de vizinhança.
A identidade da agressora, até o momento, permanece parcial: ela foi identificada apenas pelo primeiro nome. A vítima informou às autoridades que não conhece o nome completo da mulher, o que poderá dificultar temporariamente o andamento da investigação.
Após o ataque, o homem foi socorrido e encaminhado para a realização de exame de corpo de delito, procedimento padrão em casos de violência física. Segundo informações preliminares, o ferimento, embora preocupante, não colocou sua vida em risco. O homem também manifestou o desejo de representar criminalmente contra a agressora, o que impulsiona a continuidade do inquérito policial.
Um irmão da vítima, que presenciou o momento da agressão, foi incluído como testemunha no registro do caso e poderá contribuir com detalhes importantes para o esclarecimento dos fatos. A ocorrência foi registrada como lesão corporal, e a Polícia Civil de Lajeado ficará responsável pela investigação, que incluirá a tentativa de identificação completa da agressora, a coleta de depoimentos de vizinhos e possíveis imagens de câmeras de segurança que possam ter captado o ocorrido.
O caso chama atenção para os riscos de conflitos interpessoais dentro de comunidades residenciais e levanta a necessidade de medidas preventivas e maior mediação de conflitos em condomínios e bairros de grande densidade populacional.
TEXTO – José Raimundo Tramontini
FOTO - Ilustrativa