
O homem, definido pela Polícia Civil (PC) como o "explosivista", integrante do grupo criminoso que atacou dois bancos em Paraí, foi identificado como Eroni Francisco Tauchen Lourenço, de 44 anos. O homem é natural de Osório e estava foragido da justiça.
Ele foi baleado no confronto com a polícia após quebrar as vidraças do Banco do Brasil, invadindo o local com mais dois comparsas. Nas costas, o assaltante carregava mochila com seis quilos de explosivos, fitas adesivas e celulares, itens usados para montar bombas. O criminoso tinha antecedentes por tráfico de drogas, porte ilegal de arma, homicídio e roubo a estabelecimentos comerciais.
Os outros integrantes da quadrilha que foram mortos no centro de Paraí foram identificados: Flávio Alessandro Graminhas de Freitas, Emerson Chagas Fernandes, Jonatan de Souza Dutra, Emanuel Terra dos Santos e Jorge Luis dos Santos Rosa Júnior. Um dos corpos ainda não foi identificado. A maioria tem histórico de crimes anteriores.
Conforme o subcomandante-geral da corporação, coronel Vanius Cesar Santarosa, o monitoramento dos assaltantes iniciou há 32 dias, no dia 4 de fevereiro, quando a Força Tática da BM interceptou um grupo criminoso que se preparava para atacar uma agência bancária em Serrafina Corrêa.
A ação do policiamento aconteceu na Linha São Jacó, em Estrela, e resultou na morte de três criminosos e prisão de outros cinco. A partir daí, a inteligência passou a analisar o modus operandi dos criminosos, as identidades e relações do grupo e conseguiu chegar ao plano do ataque.
A polícia suspeita que o ataque seria feito por bandidos remanescentes e ligados ao grupo interceptado em Estrela.